Topo

Histórico

Categorias

Blog do João Renato

Cinco restaurantes de BH que valem por uma viagem ao exterior

João Renato

30/04/2019 17h54

A oferta de restaurantes dedicados à culinária internacional em Belo Horizonte é boa. Temos japoneses excelentes, ótimos italianos, boas churrascarias inspirações argentina e uruguaia. Mas são poucos os espaços que oferecem uma experiência mais imersiva, que dê a sensação para o cliente de que ele está em outra cultura. Felizmente, eles existem na cidade e, na maioria, são tocados por imigrantes. Além de seus idiomas, eles trazem receitas, temperos e sabores que são diferentes do que estamos acostumados e, com isso, reforçam essa ideia de uma visita ao exterior a cada refeição. Confira a lista abaixo:

Namastê

O pão naam é um dos destaques do indiano Namastê (Foto: divulgação)

Após anos em uma casa acanhada, o restaurante tocado por uma família indiana mudou recentemente para um espaço mais amplo, apenas dois quarteirões de distância do original. O que não mudou foi o cardápio, que tem como destaque as receitas preparadas no tandoor, forno característico da culinária indiana. Entre as pedidas, o pão naam, assado nas paredes do forno, pode ser servido com gergelim, alho ou manteiga. Já o murg tikka é um peito de frango marinado no iogurte e servido com especiarias.

Vai lá
Avenida Francisco Sá, 440, Prado
(31) 3567-5200

Quero Arepas

No Quero Arepas, são pedidas receitas colombianas como as empanadas (foto: Divulgação)

A casa é dedicada à culinária colombiana e, como o nome diz, às arepas, espécie de panqueca, mas feita à base de farinha de milho, e que pode ser recheada com opções como queijo e carne desfiada. Além do prato típico do país vizinho, a cozinha comandada pela colombiana Hiroshima Guerra também prepara opções como empanadas e patacones com hogao, que leva banana da terra frita e uma salsa à base de tomate e cebola.

Vai lá
Rua Passatempo, 274, Carmo
(31) 3658-6455

Chen Chan Kee Noodle House

O yakisoba é uma das pedidas do Chen Chang Kee Noodle House, restaurante de chineses no centro de BH (Foto: João Renato Faria)

Fica escondido em uma galeria no hipercentro de BH, em uma região que aos poucos vai tomando ares de Chinatown mineira. Apesar do ambiente espartano e um pouco improvisado, a comida é de primeira e os preços são em conta. Um cardápio com fotos ajuda na hora de escolher, já que o mandarim é a língua oficial por lá. Não deixe de experimentar os bolinhos, cozidos no vapor e recheados com carne de porco, o bifum e o yakisoba.

Vai lá
Rua Curitiba, 130, Centro

Sítio Sírio

O shawarma é o campeão de pedidos no Sítio Sírio (Foto: divulgação)

A lanchonete foi criada por dois amigos, John Eshak e Elian Sokkar, que chegaram em Belo Horizonte em 2014, fugindo da guerra civil na Síria. Enquanto conversam no seu idioma, eles preparam quitutes como o bolinho de falafel, que é frito na hora. Outro campeão de pedidos é o shawarma, sanduíche típico do Oriente Médio e que leva frango assado no espeto giratório, acompanhado de pasta de alho, repolho, picles e tomate, servidos no pão sírio. Às sexta-feiras, o frango dá lugar ao cordeiro, o que costuma provocar filas, principalmente na hora do almoço, mas a espera vale a pena.

Vai lá
Rua Paraíba, 1378, Savassi
(31) 3654-4222

Hofbräuhaus

A filial de BH da Hofbräuhaus é a primeira na América Latina (Foto:divulgação)

Ao contrário das opções acima, o bar não é tocado por imigrantes. Mas merece entrar na lista por seguir fielmente o padrão da matriz, em Munique, que foi inaugurada em 1589. A filial de Belo Horizonte, inclusive, é a primeira da América Latina, o que tem provocado uma disputa entre os aficionados pela cervejaria por souvenirs como canecas e camisas com o nome da capital mineira acompanhando a logo da casa. Também não é raro encontrar com alemães nas mesas. Além de cervejas preparadas no local, opções como pretzel, salsichões e joelho de porco têm receitas menos abrasileiradas e mais fiéis ao que se come na Alemanha.

Vai lá
Avenida do Contoro, 7613, Lourdes
(31) 3021-9165

Sobre o autor

João Renato Faria é jornalista de Belo Horizonte, atualmente no jornal O Tempo, e com passagens por Portal Uai, Estado de Minas e revista Veja BH. Gosta de descobrir novidades gastronômicas pela cidade, de música pesada, de rock instrumental e novidades da cena independente. Tem a compulsão de comprar livros mais rápido do que consegue lê-los. Já pensou em se mudar de BH, mas por enquanto a cidade é o único lugar com um feijão-tropeiro decente.

Sobre o blog

A música e a gastronomia de Belo Horizonte são o foco do blog. Os posts abordam tendências sonoras, eventos, atividades de casas de shows e a movimentação da cena independente. Os textos também falam sobre as boas opções de comidas de rua, bares e lanchonetes, veteranas ou recém-inauguradas na cidade.

Blog do João Renato